Jóia Rara, a nova novela das 18h da Globo,
substituta ‘Flor do Caribe’, teve sua aclamada e tão esperada estréia, nesta segunda-feira (16). Logo
na primeira cena, a novela já mostrou planos cinematográficos, linha seguida
pela diretora Amora Mautner – das recentes Cordel Encantado e Avenida Brasil -
que esta se especializando, e muito bem, em trazer essa qualidade para a TV.
Ainda na primeira cena, a avalanche na Cordilheira dos Himalaias surpreendeu na
qualidade da captação das imagens e nos detalhes impressionistas. O templo budista, religião usada como fio condutor para toda
a trama, foi outro ponto que impressionou também nos detalhes, e claro as atuações dos atores Nelson Xavier e Caio Blat, interpretando os monges Ananda e Sonan respectivamente. Além do texto sobre a religião que foi
fundamental para o entendimento da história.
A trama acabou tendo uma passagem no tempo, onde depois de alguns
meses e chega aos núcleos do Rio de Janeiro na década de 30 na Fundição Hauser
de Ernest (José de Abreu), e no Cabaré Pacheco Leão de Arlindo (Marcos Caruso),
que impressiona com a riqueza de detalhes de época, tanto no cenário como nos
figurinos. A fotografia também foi muito bem aplicada para remeter à época ao
qual a novela se passa.
Ao final do capitulo, Manfred (Carmo Dalla Vecchia)
deixou claro, será um vilão para ser muito odiado. O primeiro capítulo de Jóia Rara cativou e impressionou pelos detalhes de produção,
direção e fotografia, além de ter uma linda abertura com trilha de Gilberto Gil
de muito bom gosto.
As autoras Duca Rachid e Thelma Guedes estão ousando mais uma vez com
um tema diferenciado e que tem tudo pra ser outro grande sucesso, vamos
acompanhar nos próximos capítulos o desenrolar dessa trama que já deixou
gostinho de quero mais.
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